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Inspiração e Conhecimento

Mapa Climático ZSL – Zonas Santa Lavanda: o primeiro sistema de clima feito a partir da lavanda no Brasil

Salve, salve, apaixonados por lavanda! 💜🌿

Hoje eu vou te contar uma coisa grande.

Tipo “marco na história da lavanda no Brasil” mesmo.

Estamos lançando oficialmente o Mapa do Clima ZSL – Zonas Santa Lavanda, o primeiro sistema climático pensado do ponto de vista da lavanda e da família Lamiaceae, feito aqui, com dados reais do nosso campo e dos nossos alunos em 11 estados brasileiros.

Esse artigo é pra explicar:

  • o que é esse tal de ZSL,
  • por que a Santa Lavanda resolveu inventar um sistema próprio,
  • como ele nasceu de mais de 150 mil lavandas observadas,
  • como ele conversa com os mapas de clima dos EUA e da Europa,
  • e como você vai usar isso pra escolher a muda certa pro lugar certo.

1. O problema que ninguém resolveu (e que caía sempre no meu colo)

Se você já me acompanha, sabe que a Santa Lavanda hoje é um ecossistema:

  • campo de lavanda em Londrina–PR,
  • produção de óleo essencial de Lavandula dentata,
  • mentoria Lavanda com Propósito,
  • cursos, jardins, turismo, consultorias,
  • e, agora, um novo negócio de mudas.

Com isso, começou a acontecer uma coisa:

“Tio Lavanda, aqui em Porto Alegre pega lavanda dentata?”

“Tio, sou de Goiás, será que aguenta?”

“Tio, moro na Bahia, região de sertão, será que morre?”

“Tio, sou do litoral de Santa Catarina, encharca demais?”

Em pouco tempo, eu tinha:

  • gente do Rio Grande do Sul,
  • gente do Ceará,
  • gente do interior de São Paulo,
  • gente do Cerrado,
  • gente da Amazônia úmida…

todo mundo querendo plantar lavanda.

E a resposta honesta era sempre:

“Depende do teu clima, da chuva, do frio, do calor, da altitude…”

Mas “depende” não ajuda quem está com a muda na mão, pronto pra cavar o buraco.

Eu percebi que a gente precisava de uma régua.

Um jeito simples de dizer: “Seu lugar é mais pra essa zona aqui, então esse tipo de lavanda e esse tipo de manejo fazem mais sentido.”

Só tinha um problema: no Brasil não existia essa régua pra lavanda.


2. O mergulho nos mapas de clima do mundo

Eu fiz o que qualquer louco por planta e por dado faria:

comecei a estudar o que o mundo já tinha feito.

2.1. USDA Hardiness Zones – o mapa do frio

Os EUA usam há décadas o mapa de USDA Plant Hardiness Zones, que virou padrão pra jardinagem e agricultura. Ele divide o país em zonas com base na temperatura mínima média do inverno.

Em resumo:

  • é um mapa focado em sobrevivência ao frio,
  • vai da zona 1 (invernos absurdamente frios, perto de –51 °C) até a zona 13 (invernos bem mais suaves), com faixas de 10 °F (cerca de 5,5 °C),
  • ele responde à pergunta: “Essa planta aguenta o frio do seu inverno?”

Sensacional pra entender se uma planta não vai morrer congelada.

2.2. AHS Heat Zones – o mapa do calor

Depois veio o outro lado da moeda: o calor.

A American Horticultural Society (AHS) criou o mapa de Heat Zones, baseado na quantidade média de dias por ano em que a temperatura passa de 30 °C (86 °F) – os famosos “heat days”.

  • Zona 1 = praticamente nenhum dia acima de 30 °C.
  • Zona 12 = mais de 210 dias por ano acima de 30 °C.

Ou seja, esse mapa responde:

“Quantos dias por ano a sua planta cozinha no calor?”

2.3. Outros sistemas: Sunset Zones, Köppen e companhia

Além disso:

  • alguns guias combinam hardiness zones, heat zones e zonas climáticas mais completas (como as Sunset Zones do oeste dos EUA) pra escolher plantas perenes de jardim,
  • a ciência usa sistemas como Köppen–Geiger, que dividem o mundo em:
    • climas tropicais,
    • áridos,
    • temperados,
    • continentais,
    • polares,
    com base em temperatura e padrão de chuva ao longo do ano.

Quando você olha o Brasil nesses mapas mais científicos:

  • vê uma mistura de:
    • clima tropical úmido,
    • tropical sazonal (com seca),
    • subtropical úmido,
    • áreas semiáridas.

Isso tudo é lindo… mas aí vem o problema.


3. Onde esses mapas falham pro Brasil da lavanda

Quando eu comecei a cruzar isso com a vida real das nossas lavandas, eu percebi:

  • O USDA Hardiness olha só pro frio mínimo de inverno. No Brasil, fora umas serras específicas, o frio não é o vilão principal da Lavandula dentata. O que mata muita planta aqui é chuva demais + calor + solo encharcado.
  • O AHS Heat Zone foca só em quantos dias passam de 30 °C. Isso é útil, mas não conta se:
    • esse calor vem acompanhado de chuva torrencial,
    • se vem com umidade absurda,
    • ou se vem no meio de uma seca brava.

No Brasil, a jogada é outra:

  • temos região com chuva concentrada no verão,
  • temos semiárido com meses e meses de seca,
  • temos litoral encharcado e úmido quase o ano todo,
  • temos planaltos tropicais onde chove bem no verão, seca no inverno, mas com altitude que refresca,
  • e temos serras frias que, em alguns invernos, dão geada forte.

Eu cheguei em uma conclusão bem prática:

“Se eu usar só os mapas dos EUA, eu vou errar feio com o produtor brasileiro.”

Pra lavanda (e pras Lamiaceae em geral), a pergunta-chave não é só:

  • “Quanto frio ela aguenta?”

nem só:

  • “Quantos dias de calor acima de 30 °C ela encara?”

É:

“Como é a dança entre chuva, frio, altitude e calor ao longo do ano?”

Foi daí que nasceu o ZSL.


4. A base real do ZSL: 150 mil lavandas, 11 estados

Antes de inventar qualquer sigla bonita, a Santa Lavanda fez o que a gente mais gosta:

campo, dado, erro, acerto.

Hoje, somando:

  • o campo da Santa Lavanda,
  • os projetos dos alunos,
  • jardins de clientes,
  • experiências de mentoria,

a gente já acompanhou o comportamento de mais de 150 mil lavandas em 11 estados brasileiros.

Lavanda que:

  • apodreceu no excesso de chuva,
  • derreteu no calorão úmido,
  • travou no solo pesado,
  • foi queimada por geada pesada em serra,
  • ou simplesmente explodiu de flor no lugar certo.

Sem romantizar:

  • a gente viu o que funciona,
  • e viu o que dá ruim.

Começamos a notar padrões. Por exemplo:

  • alguns alunos em região de Cerrado (verão chuvoso, inverno seco) conseguiam lavandas lindas com manejo de solo mais drenado,
  • em regiões de litoral úmido, solo encharcado + chuva constante = fungo, murcha, perde planta,
  • em serras frias, algumas lavandas iam muito bem, outras sofriam com geadas fortes em épocas erradas,
  • em áreas semiáridas, com calor e seca, a lavanda até aguenta calor, mas o manejo de água é outra conversa.

Cruzando isso com:

  • informações de chuva,
  • altitude,
  • padrão das estações,

ficou claro que a gente não precisava de um mapa complicado de meteorologia.

A gente precisava de um sistema simples, prático, desenhado:

  • pro produtor,
  • pro garden,
  • pro paisagista,
  • pro aluno iniciante,
  • e pra prefeitura que vai plantar 5 mil mudas na praça.

5. Nasce o ZSL – Zonas Santa Lavanda

Então eu sentei, peguei café, papel, planilha e começamos oficialmente o projeto:

ZSL – Zonas Santa Lavanda.

A ideia central é bem objetiva:

“Criar um sistema climático brasileiro,

focado em chuva, frio e altitude,

com um eixo extra de calor,

para orientar plantio e manejo de lavanda e outras Lamiaceae.”

5.1. Dois eixos principais

O ZSL é dividido em dois eixos:

  1. Eixo 1 – ZSL (1 a 5) Focado em:
    • padrão de chuva ao longo do ano,
    • intensidade do frio de inverno,
    • altitude típica daquela região.
  2. Eixo 2 – Índice de Calor H (H1 a H4) Focado em:
    • quão quente é o verão,
    • frequência de dias muito quentes.

Não é um “copy-paste” de nenhum mapa lá de fora, mas conversa com a lógica deles:

  • o ZSL lembra um pouco a ideia de tropical vs subtropical vs semiárido, tipo Köppen, só que mais simples e prático pro produtor,
  • o índice de calor H lembra o conceito de heat days acima de 30 °C do AHS, mas em vez de 12 zonas eu simplifiquei em quatro níveis (H1 a H4) pra ficar fácil de aplicar.

6. As 5 Zonas Santa Lavanda (ZSL-1 a ZSL-5)

Aqui vem o coração do projeto.

Essas descrições são pensadas pro produtor de lavanda, não pro meteorologista.

6.1. ZSL-1 – Frio Úmido de Montanha

  • Chuva: bem distribuída o ano todo, sem seca longa.
  • Inverno: frio de verdade, com geadas frequentes em vários anos.
  • Altitude: alta (serras e topos de planalto, acima de ± 800–900 m).

Onde aparece?

  • faixas de serra no RS, SC, PR,
  • Serra da Mantiqueira (SP/MG/RJ),
  • alguns topos frios mais isolados.

É o Brasil que mais se aproxima de clima de montanha, quase “mini-Europa”.

Pra lavanda, é uma zona que abre portas pra espécies que gostam de frio,

mas exige respeito às geadas e ao excesso de umidade no solo.

6.2. ZSL-2 – Subtropical Fresco (Verão Chuvoso)

  • Chuva: muita chuva no verão, outono/inverno mais secos.
  • Inverno: esfria bem, com geadas leves ou moderadas em alguns anos.
  • Altitude: média/alta em clima subtropical.

Onde domina?

  • grande parte do Sul do Brasil
  • áreas de planalto do Sudeste

É aquele clima em que:

  • o verão vem pesado com temporal,
  • o inverno convida pro chimarrão,
  • a agricultura é forte.

Pra lavanda, é uma zona promissora,

mas o verão chuvoso pede solo bem drenado e manejo esperto.

6.3. ZSL-3 – Tropical de Altitude Agrícola

  • Chuva: verão muito chuvoso; inverno bem mais seco.
  • Inverno: ameno, quase sem geada.
  • Altitude: planaltos tropicais (± 400–800 m).

Onde domina?

  • interior de SP e MG,
  • grande parte de GO, DF, MT e MS,
  • partes do TO e BA em áreas mais de Cerrado.

É o famoso:

“Chove que é uma beleza no verão, seca de rachar no inverno.”

Pra lavanda, aqui mora um mundo de oportunidades,

desde que você não deixe a planta afogar no verão

nem morrer de sede (ou de fungo) com manejo errado.

6.4. ZSL-4 – Tropical Úmido Constante

  • Chuva: presente em boa parte do ano, com alta umidade.
  • Inverno: continua quente, sem frio marcante.
  • Altitude: baixa/média (litoral, vales úmidos).

Onde domina?

  • grande parte do litoral brasileiro,
  • porções da Amazônia e zonas de floresta úmida.

Aqui o inimigo número um da lavanda é o combo:
calor + umidade + solo pesado.

Algumas plantas da família Lamiaceae até lidam bem,

mas lavanda precisa de:

  • solo MUITO drenado,
  • manejo delicado de irrigação,
  • muitas vezes posição mais elevada e ventilada.

6.5. ZSL-5 – Tropical Seco / Semiárido

  • Chuva: concentrada em poucos meses; seca longa.
  • Inverno: quente e seco.
  • Altitude: variada, mas sensação de clima seco e ensolarado.

Onde domina?

  • sertão nordestino,
  • áreas semiáridas de BA, PI, CE, RN, PB, PE e região.

É o Brasil da seca longa, do sol forte,

que pede manejo de água muito consciente.

Pra lavanda, curiosamente:

  • calor e secura podem até ajudar,
  • mas o desafio é outro:
    • preparar o solo,
    • proteger mudas no plantio,
    • e manejar irrigação sem matar nem por sede nem por excesso.

7. Índice de Calor Santa Lavanda (H1–H4)

Além da zona ZSL, a gente marca a região com um Índice de Calor:

  • H1 – Verão ameno Máximas habitualmente até 28–30 °C.
  • H2 – Verão quente Muitos dias entre 30–34 °C.
  • H3 – Verão muito quente Frequentes dias acima de 35 °C.
  • H4 – Calor extremo Picos acima de 38 °C em vários dias por ano.

Isso conversa com a lógica de heat zones dos EUA (dias acima de 30 °C), mas sem as 12 zonas, justamente pra ficar usável pra quem está na roça, no garden, na prefeitura.

Na ponta, a combinação fica assim:

Região X = ZSL-3 · H3

Ou seja:

  • tropical de altitude agrícola,
  • com verão muito quente.

Essa combinação é ouro pra decidir:

  • qual lavanda vai melhor,
  • qual época de plantio,
  • qual manejo de irrigação,
  • se precisa proteger do calor extremo em fase de muda.

8. Como ficou o mapa do Brasil por estados

Pra conseguir um material simples pra lâmina de muda, catálogo e apresentação, a gente fez um recorte:

Qual é a ZSL predominante de cada estado do Brasil?

Sim, eu sei que dentro de cada estado tem microclima, serra fria, vale quente, litoral úmido… mas o objetivo desse primeiro mapa é ter uma visão macro, um “guia de bolso” nacional.

O primeiro Mapa ZSL por Estado ficou assim (versão resumida):

Norte

  • AC, RO, AM, RR, AP, PA → ZSL-4 (tropical úmido constante)
  • TO → ZSL-3 (tropical de altitude agrícola)

Nordeste

  • MA → ZSL-4 (tropical úmido constante)
  • AL, SE → ZSL-4 (litoral úmido)
  • PI, CE, RN, PB, PE, BA → ZSL-5 (tropical seco / semiárido como peso principal)

Centro-Oeste

  • MT, MS, GO, DF → ZSL-3 (tropical de altitude agrícola, verão chuvoso, inverno seco)

Sudeste

  • SP, MG → ZSL-3 (tropical de altitude agrícola dominando)
  • RJ, ES → ZSL-4 (tropical úmido constante, peso do litoral e baixadas)

Sul

  • PR, SC, RS → ZSL-2 (subtropical fresco, verão chuvoso, inverno que esfria bem)

“Mas Tio, e o ZSL-1?”

Boa pergunta.

Nenhum estado brasileiro é majoritariamente ZSL-1.

O ZSL-1 aparece como faixa de serra e bolsões frios dentro de estados classificados como ZSL-2 ou ZSL-3.

Exemplos:

  • Serra Catarinense (São Joaquim, Urubici) → ZSL-1
  • Campos de Cima da Serra (RS) → ZSL-1
  • Campos do Jordão (SP) e pontos da Mantiqueira (MG, RJ) → ZSL-1

Por isso, no mapa por estado, ZSL-1 não pinta nenhum estado inteiro.

Mas, em materiais mais detalhados, a gente marca:

“Se você está em região de serra fria, altitude alta, considerada polo de geada, trate sua área como ZSL-1.”

Esse equilíbrio entre visão macro e detalhe de serra é o que a gente vai refinando nas próximas versões do projeto.


9. Pra que tudo isso, na prática?

Você pode estar pensando:

“Tá bonito, Tio, mas como isso muda minha vida na hora de plantar lavanda?”

Vamos pro campo.

9.1. Pra quem compra muda

Nas fichas técnicas e nas etiquetas das mudas da Santa Lavanda (e dos nossos alunos, no futuro), você vai ver:

  • Zonas recomendadas: ex.: Lavandula dentata – indicada para ZSL-2, ZSL-3, ZSL-4, com manejo específico.
  • Índice de Calor ideal: ex.: melhor desempenho até H3.

Isso te ajuda a:

  • escolher a muda mais adequada pro teu clima,
  • entender se precisa de mais drenagem,
  • entender se precisa proteger do calor extremo em fase de muda,
  • avaliar se vale apostar em outras espécies (como angustifolia em áreas mais frias).

9.2. Pra quem vende muda (novo negócio da Santa Lavanda)

Pro novo braço de mudas da Santa Lavanda:

  • a equipe consegue olhar o CEP ou cidade do cliente,
  • identificar em que combinação de ZSL + H ele está,
  • e orientar melhor:

“Pra sua região (ZSL-3 · H3), a lavanda dentata vai bem com manejo X, Y, Z.

Evite plantar em época de chuva forte, prepare o solo assim, ajuste irrigação desse jeito.”

Isso reduz:

  • frustração,
  • perda de muda,
  • plantio fora de época,
  • e aumenta as chances de campo bonito e produtivo.

9.3. Pra gardens, paisagistas e prefeituras

Imagina um garden com:

  • fichas técnicas padronizadas com ZSL,
  • orientação clara de uso em vaso, canteiro, jardim seco, jardim úmido.

Imagina uma prefeitura comprando:

  • 2 mil mudas pra praça em ZSL-3 · H3,
  • com orientação clara de época e manejo.

Não é mais “achismo”.

É um sistema.


10. O futuro do ZSL – versão 2.0, 3.0…

O ZSL que você está vendo agora é a primeira versão pública do projeto.

Ele já nasce grande:

  • baseado em 150 mil lavandas,
  • com experiências em 11 estados,
  • cruzado com estudos climáticos sérios do Brasil e do mundo.

Mas ele não é “fechado em pedra”.

Pelo contrário: o plano é que ele seja vivo, crescendo junto com:

  • novas turmas da mentoria,
  • novos campos,
  • mais dados enviados pelos alunos,
  • novos estudos sobre lavanda e família Lamiaceae.

O que vem pela frente:

  • Versão municipal / microrregional
    • mapear cidades-chave onde temos concentração de produtores,
    • refinar melhor as transições entre zonas.
  • Integração em app / portal do produtor
    • futuro: você digita sua cidade, escolhe lavanda,
    • o sistema te devolve: ZSL, H, recomendação de espécie e manejo base.
  • Aplicação em outras Lamiaceae
    • alecrim, sálvia, tomilho, orégano, manjericão, hortelã…
    • todo mundo falando a mesma língua de clima.
  • Parcerias com pesquisa
    • usar o ZSL como base em estudos de campo,
    • validar ainda mais o comportamento das lavandas em cada zona.

O objetivo é simples e direto:

Transformar o Brasil no país que mais entende

– e melhor cultiva – lavanda dentata no mundo.

E, junto com ela, uma família inteira de plantas aromáticas.


11. O propósito por trás do mapa

O ZSL não é um capricho técnico.

É um pedaço importante do propósito da Santa Lavanda.

  • Ajudar quem está travado, achando que o clima não ajuda.
  • Evitar que pessoas que amam lavanda desistam porque plantaram do jeito errado no lugar errado.
  • Dar segurança pra quem quer transformar lavanda em:
    • negócio,
    • renda,
    • jardim vivo,
    • produto.

Quando você olha pro mapa ZSL, não está vendo só:

  • ZSL-2, ZSL-3, ZSL-4…

Você está vendo:

  • portas que se abrem pra cada região do Brasil,
  • possibilidades de lavanda no Sertão, no Cerrado, na Serra, no Litoral,
  • um idioma comum pra todo mundo que faz parte do Ecossistema Santa Lavanda.

Esse é o tipo de coisa que eu queria ter lá atrás, quando comecei a plantar lavanda em Londrina, ouvindo de muita gente:

“Lavanda não é coisa pro Brasil.”

Hoje a gente não só planta, como destila, ensina, espalha e, agora, organiza o clima do Brasil em função da lavanda.


Se você chegou até aqui, você faz parte dessa história. 💜

Toda vez que você plantar lavanda olhando para o ZSL,

você está ajudando a escrever essa história comigo.

Do campo da Santa Lavanda, de Londrina–PR,

pro Brasil inteiro – zona por zona.

Com carinho e propósito,

Tio Lavanda 🌿💜

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Marcos Romani | Tio Lavanda

Empreendedor de alma e de coração e especialista em Lavanda dentata no Brasil!

Fundador e CEO da Santa Lavanda. Sua jornada é impulsionada pela paixão de promover conexões entre as pessoas e a natureza através da lavanda Dentata,

Você possui terra?

Então já tem um começo de um sonho!